segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um misto de coisas

Seja saudade, amor, carência, estresse, medo, insegurança, impaciência, incapacidade, amadurecimento, arrependimento... adolescência.
Quando tudo se junta por muito tempo acaba explodindo. E quando explode você não sabe o que fazer, onde ir, como resolver. Parece não te restar outras opções a não ser chorar e ter medo.
Mas ao mesmo tempo que você pode chorar um rio de lágrimas e sentir um monstro de medo não é o suficiente. Você chora até secar, seus olhos somem de tanto medo, mas não é o suficiente.
Você sente que o suficiente seria apenas o amor, mas se lembra que ele não é, nunca foi e nem nunca será seu amigo, sequer, colega.
Sua vontade é sumir, enfiar-se num buraco escuro qualquer e não sair de lá nunca, ou até que essa dor passe.
Você necessita de carinho, afeto, abraços, atenção, mas ao mesmo tempo não quer nada disso, não quer que cheguem perto de ti, com medo de que passes isso para os outros.
Na verdade não sabes o que queres ou o que sentes.
Apenas sabe que isso tem um porquê; amor.


"Persevere

Dizem que um sonho que não,
cala com medo da dor,
deixa de ser ilusão
e torna-se amor.

Dizem que a dor quando vem
causa na contradição
logo outro dia já vem
trazendo a razão.

Diga ao menos como é,
eu não tento entender.
E depois outro dia clareou,
tudo aqui só me faz lemrar de nós dois.

Dizem que o sonho que não,
cala com medo da dor,
deixa de ser ilusão
e torna-se amor.

Ah! Tempos,
dias que virão de qualquer jeito,
Ah! Tanto tempo tem,
dias que virão de encontro ao vento.

Diga ao menos como é,
eu não tento entender.
E depois outro dia clareou,
tudo aqui só me faz lembrar de nós dois..."