segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Right on time

É hora das aulas voltarem? É hora de voltar a aguentar as mesmas nojeiras de antes? É hora que voltar engolir sapos secos? É hora de apelar pra conseguir o que eu quero e preciso? É hora de ter calma? É hora de eu esquecer as putarias que fizeste comigo? É hora que ignorar a infantilidade que te constrói? É hora de acreditar mais em mim? É hora de só esperar a "right on time" chegar?

É hora de que? É hora de mais o que?


É hora de dormir? É hora de acordar? É hora de morrer?

domingo, 17 de julho de 2011

Dois extremos

Você passa o dia tensa, se controlando para não sofrer de saudades de seu pai e seu avô. Você consegue vencer isso.
Chega em casa, vai para o computador e ganha uma surpresa desagradável dessas... Logo no dia em que você consegue não se abalar pela perda de pessoas extremamente queridas você perde uma amizade que muito valia para você.
Você não entende N A D A do que a pessoa fala, afinal, você não fez nada daquilo que ela te acusa.

Várias coisas passam pela sua cabeça, são dois extremos.
"Poxa! Eu gosto tanto de fulano, eu não fiz nada, não entendi nada, apenas me doei e torci ao máximo por aquela pessoa e ela faz isso?
O jeito é dar tempo e me acostumar com a ausência." (segue com mimimimi)
"Foda-se! Eu aqui me lamentando que ela não fala mais comigo, porque não consegue DIALOGAR, resolve tudo na base do "te deleto da minha vida e as coisas se resolvem" (sendo que elas ficam atravessadas e mais nada), me entristecendo, sendo que tenho uma família que precisa do meu carinho e que me dá esse carinho que cobra, tenho tios adoráveis que só querem o meu melhor, tenho amigos que estão AQUI e que eu não dou o devido valor, tenho gente linda me cercando... Por que perder tempo com isso?" (segue com FODA-SE, CARALHO!)

Sei que para a tal pessoa o primeiro pensamento caia melhor (ou não), e pra mim o que cai melhor é esse também, afinal o carinho e o desejo que as coisas corram bem para ela é tanto que não consigo pensar tanto no segundo pensamento.
De qualquer maneira, é como no primeiro pensamento: é dar tempo ao tempo e me acostumar (mais uma vez) com a ausência.



UM VIVA PARA O DISSE-ME-DISSE, PARA OS MAUS ENTENDIDOS, PARA A IGNORÂNCIA E PARA MEU DOM DE PERDER AS PESSOAS. E talvez, até um viva para o twitter.

domingo, 5 de junho de 2011

Ultimamente

Tá tudo vazio, estranho... Muita saudade...

Parece que algo ficou perdido lá atrás, e realmente ficou. Mas e como acabar com isso?


Dói ver todo esse vazio. Ninguém reconhece, ninguém se orgulha, ninguém te ama.
Você se sente sozinha, vazia, um lixo...

Onde está o fim?

domingo, 24 de abril de 2011

Saturei-me

É uma eterna expressão de 'smile confuso' com 'smile nauseado'.
Tudo me irrita, nada me satisfaz. Já me entupi de tudo e todos.

A vontade de sair correndo, sem destino, como se estivesse indo até a 'paz', o sossego me consome, me toma, me tira o ar!

Cansei de tudo.
A triteza é maior que a alma. As lágrimas já não são mais suficientes, secaram-se, FALTAM.

Acho que aí que está: FALTA alguma coisa, alguém, algum...

FALTA, FALTA, FALTA. SAUDADE! Dor.

terça-feira, 29 de março de 2011

Alimentar-se do impossível

Passei o dia com ele na cabeça. Ele volta.
É como sentir o impossível real dentro de ti, te alimentando, te fazendo feliz, sendo real.

Você sabe que é impossível, que nada nunca acontecerá, mas é tão bom sentir por engano que algo aconteceria.
Todos sabem que eu queria que tudo fosse real, não adianta mais negar. Mas o pior é que no fundo eu queria que nada acontecesse.

Essa dorzinha, sofrimento chega até ser bom. Ou não.

domingo, 13 de março de 2011

Pular de fase

Sabe aquela fase mal amada, que você se olha no espelho, se acha e se sente ainda mais feia, que tem vontade de sumir e que sente uma dor de cotovelo medonha que nunca existiu? Pois então.
Eu queria ter mais, mais e mais. POSITIVO.
Cansei de ser o patinho feio, a coitadinha, a fodidinha.

Quero sorrir. Só isso.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Obrigada!

Já comecei e recomecei esse e-mail umas dezenas de vezes e ainda não sei quais palavras usar. Acho que vou deixar meu coração falar...

Sempre acompanhei teu trabalho junto com os Detonautas, desde que estouraram em 2003. Olhos Certos embalou meu primeiro amor aos 11 anos e a partir dali virei fã.
Em 2005 meu pai faleceu, e mais uma vez os Detonautas estiveram presentes na minha vida. Tive uma depressão horrível que só passou depois de 3 anos e o que mais me ajudou foi a música, duas bandas em especial: Red Hot Chili Peppers com I Could Die For You, Knock Me Down e outras, e Detonautas com Tô Aprendendo A Viver Sem Você, O Dia Que Não Terminou, Verdades do Mundo e outras.
Seus textos do blog, tudo sempre me ajudou!
Em 2009 os Detonautas fizeram um show em Volta Redonda na cidade onde moro, quando soube com 3 meses de antecedência deixei aquele 25 de setembro reservado para ser feliz. Passei o dia muito tensa, ansiosa e 21hs eu já estava em frente ao palco.
Cantei, gritei o tempo todo, chorei, sorri. Foi o dia mais feliz da minha vida até o momento, mesmo não tendo conseguido entrar no camarim.
Um ano depois, no dia 24 de setembro os Raimundos viriam COM VOCÊ fazer um show, no mesmo local e mesmo evento do ano anterior. Coloquei como meta entrar no camarim, te conhecer e poder te agradecer por sua existência. E consegui fazer isso! Você não deve se lembrar, afinal recebeu dezenas de fãs aquela noite e é assim em tantos outros shows... Mas foi bom te ver, te abraçar, receber um dos melhores abraços da minha vida, ver que você é real, tirar foto, pegar autógrafo e ouvir de você que aquela era a primeira de muitas outras vezes que nos veríamos. Aquele dia sim foi o dia mais feliz da minha vida e valeu a pena ter vivido.
Não sei o que passa na sua cabeça, nem sei se você está lendo este e-mail, mas só queria que você soubesse que você é uma das pessoas mais importantes da minha vida e que só eu sei como você (incluindo todos do Detonautas)e teu trabalho me ajudaram nessa vida.
Dia 9 chegou o livro que ganhei no sorteio pelo twitter. Eu estava chegando de Minas, meu avô acabara de falecer, e ver aquilo foi um conforto tão grande, pois vi você e a banda presente na minha vida em mais um momento de perda. Foi até uma alegria, embora a tristeza da perda fosse maior. De qualquer forma foi muito bom receber e ler em um dia o livro que conta o sonho de vocês.
A dedicatória me fez chorar muito, porque sonhar é o que mais faço na vida e a vida sempre me impede de realizá-los, embora eu não queira desistir.

Espero poder estar sempre aqui, amando Detonautas, tendo como uma de minhas bandas favoritas e quero que você e a banda estejam comigo sempre, não apenas nos momentos de perda me dando forças e me confortando.

Eu já escrevi demais e você já deve ter parado de ler, mas se ainda estiver lendo só queria agradecer por sua existência e por tudo que já me proporcionou sem saber. EU TE AMO e digo isso sem medo e vergonha!
Obrigada por existir e parabéns por ser a pessoa que és. Nunca desista de si mesmo, de seus ideais e de seus sonhos, pois são eles que nos alimentam, seus fãs. E como você mesmo diz: FORÇA SEMPRE!

Grande beijo de uma eterna fã, Mariana Brito.

domingo, 6 de março de 2011

Não calar

Acho que um dos meus maiores defeitos é não me calar, não abaixar a cabeça.
Prefiro viver a vida na discórdia do que ouvir e ver situações que fogem do correto, como se eu fosse a pessoa mais apropriada para cobrar o correto... enfim...
Não consigo que venham para mim brigando, xingando, falando merda. Eu SEMPRE retruco. É como se fosse extinto, mais forte que eu.
Foge do meu controle.
Claro que não vou bater pé para algo que eu desconheça, só vou discutir sobre aquilo que conheço e sei que está certo ou errado, quero sempre ter razão.

Não me venha falar o que quiser e querer sair ileso, sem ouvir um A ou B meu. EU VOU RESPONDER. Pode ser de uma forma "grosseira" ou com um "tapa de luva", indiretamente.
Eu cansei faz muito tempo de abaixar a cabeça e dizer 'sim senhor! faça o que quiseres comigo, sou trouxa'. Agora quero eu fazer esse papel de "cala a boca", não querendo ser superior, ou querendo, sei lá.








No final das contas acho que isso é até uma qualidade minha.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Reconheça-te!

É fácil demais apontar o dedo para o outro e descrever todos os seus defeitos, injúrias e afins, mas é muito difícil fazer isso consigo mesmo.
Sei que talvez não seja a melhor pessoa pra falar sobre isso, mas honestamente? Acho sim que sou capaz e que POSSO falar sobre isso, acho que todos somos. Mas eu especial porque sei que reconheço-me antes de apontar para o outro.
Sou feia, gorda, debochada, escrota, FALSA, lunática, que muitas vezes me pago de superior, embora reconheça minha inferioridade, que erro e não peço desculpas, que sou orgulhosa. Reconheço todos os meus defeitos e hipocrisias, e por isso me sinto no direito de apontar uns, outros e todos.
Na verdade, o fato de reconhecer a mim é apenas um dos dois motivos pelo qual sou assim, o outro é aquele de que 'ah! todo mundo faz!'. Se todo mundo faz isso, aponta o dedo para o outro, por que EU não poderia também fazer isso?
Não me orgulho do que sou, não tenho nem uma gota de auto-estima, pratico o auto-deboche, então foda-se, tô falando de todo mundo mesmo!


Ah! O bom é que nada me ofende. :*

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Só eu que não vejo mais graça em aniversário?

E se forem me dar presentes, quero dinheiro!!!!!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Me conhece?

Quase 17 anos, saí de dentro de ti e até hoje não me conheces. Como isso é possível?
Parece até que não sabes que não gosto de rosa, roupas de menininha, coisas fofas (dentro do comum), que não quero ser professora, que não quero fazer medicina veterinária, que odeio sol/calor e que a claridade na minha vista dói demais. Que não suporto tua família, que não confio em você, que não te tenho como amiga, que não quero ser como você quando crescer (de jeito maneira!), que não quero ter filhos, que não quero continuar nesse lixo de cidade, que não quero deixar de ser quem eu sou para agradar os outros, que não sou de fazer tipinho pra conseguir o que quero e que não gosto de desistir do que sonho e acredito.
Acho que na verdade você se faz de sonsa, não quer enxergar o monstro que sua adorável menininha virou depois de tanta coisa da vida.
Odeio me fazer de coitada, mas é isso que parece, que me faço.
Eu só queria que você aceitasse abrir teus olhos e ver que a menininha que acreditava em príncipe encantado, que era fofinha, educada, que colocava a família toda acima de tudo, que não tinha opinião própria e os caralho, morreu. A sua filha hoje é isso. Grande, grossa, educada só com quem tem paciência (e com você não tenho), certa daquilo que acredita, desiludida... fracassada.
Eu só queria poder enxergar um dia, que VOCÊ sabe quem EU sou. Eu só queria que você me conhecesse de verdade e soubesse o que e quem eu sou, me tornei... enfim.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Deveria agradecer

Não sei ser muito grata, não gosto das pessoas e elas sabem disso, mas pra que querer forçar algo não possível?
Olhem para a minha cara de quem vai largar a agorpecuária, de quem vai fazer direito, engenharia, veterinária, de quem vai continuar nesse lixo de cidade, de quem vai conviver e se socializar de coração com a família... NÃO!

Por favor, não queira que eu seja algo que não sou e que detesto.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Breaking The Girl

É tão estranho tanto sofrimento, tantas quebradas de cara e coração.
Quando as coisas parecem finalmente fluírem, seguir em frente, mudarem e dar tudo certo, vem a vida e me dá uma porrada dessas.
Hoje, pela segunda vez na vida tive medo. E medo de tudo que eu sonho, planejo, idealizo, se acabar. E talvez tudo tenha sido pior por cair na real e perceber que tudo não passa de sonhos...

Recebi a notícia e me fiz de forte, odeio demonstrar fraqueza. Mas depois, sozinha, desabei.
É tão frustrante ver que desde cedo só levo porrada da vida, me perco.

Dizem que nossa vida acontece de acordo com nossas escolhas, que pagamos aqui pelo que fazemos. Mas eu não escolhi perder toda minha pureza com 2 anos de idade, não escolhi ter que saber das coisas e nunca poder falar nada pra não saberem nada e se assustarem com tamanho conhecimento infantil. Não escolhi perder meu pai, ir pra uma cidade odiável e morar com uma família vergonhosa. Não escolhi ter uma saúde de lixo, ter tantos problemas. NÃO ESCOLHI NEM NASCER!

Eu só queria poder realizar tudo que sonho, porque é foda a sua vida ser quebrada de novo.

Me chamo Mariana, tenho 16 anos, uma vida fodida, apenas 1 sonho realizado, inúmeras perdas pelo caminho, 4 érneas de disco e um grande risco de parar de andar antes dos 20 anos de idade.

E aí?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Me domina

Não adianta querer ser fria, não sou.
Sou cercada e dominada por sentimentos. Bons ou ruins, são eles que me impulsionam, e não só a mim, todos.

Minhas palavras não conseguem se manter em linhas organizadas, de forma clara. Culpado é este sentimento confuso dentro de mim, incerto, o qual não sabe o que quer e que sabe.

Lá fora chove, e tenho a imensa vontade de ir pra rua, ficar naquele frescor.

Sem dúvidas o sentimentos que mais me toma é a SAUDADE.
Saudade de tudo, do que já vivi, do que vivo, do que viverei e do que nunca vivi.
Parece confuso, e é. Mas...

Apenas saudades.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dias em que você nem deveria ter acordado

Não sei se é a coluna que dó mais que demais, se é a saudade com um bocado de tristeza, as minhas incertezas...
Já se foram 3 comprimidos de remédio, não resolveram nada. Apenas me deram sono, mas não consigo dormir. Na verdade nem tentei.

Agora eu queria estar em Juiz de Fora. Sentada na pedra do alto da capelinha, com aquela brisa geladinha, vendo as luzes da cidade, daquela bela cidade, chorande de saudades, de um presente que nunca aconteceu.

É tão triste pensar que eu tinha tudo planejado, mas num piscar tudo mudou. E hoje só planejo as coisas, mesmo sabendo que dificilmente irão se concretizar.

Quero chorar, me perder... SUMIR.

Por um instante foi tudo que eu precisava hoje, mas o efeito logo passou... : http://bloglog.globo.com/blog/blog.do?act=loadSite&id=288&postId=26236&permalink=true

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

É pedir muito?

Nunca fui dessas filhas exploradoras que está pouco se fodendo para a situação de seus pais e fica pedindo, exigindo coisas. Sempre fui ciente das nossas necessidades e problemas, por isso também nunca fiz questão de ter luxo porque tudo me satisfazia.
A única coisa que sempre pedi, nem exigi, foi respeito e isso porque eu podia oferecer. Nunca fui de ter muito, mas desde 2007 que não sei o que é isso, e também por isso parei de respeitar todo mundo.
Está certo que foi ELA quem me deu um tapa na cara, mas FODA-SE! Resolvi descontar no mundo inteiro.
Nunca tive um diário, nunca tive segredos MEUS, nunca tive a liberdade de poder brincar na rua, nunca fui uma criança normal. Sempre soube de tudo, sempre levei porrada da vida, sempre apanhava por causa dos outros, sempre fui a mentirosa, sempre fui tratada em segundo plano e SEMPRE TIVE DE ENCARAR ISSO DE BOA.
Depois que perdi meu pai parei de abaixar a cabeça. Me revoltei, virei a ignorante, cavalona, ovelha negra da história. E quer saber? FODA-SE!

Tudo o que eu queria era poder ficar na minha. Dormir e acordar na hora que achasse bom, fazer meus serviços de Isaura na hora que estivesse acordada, poder usar o fone de ouvido bem alto no pc sem ninguém atrás de mim falando e querendo saber o que estou fazendo, achando que estou planejando algum atentado suicida com desconhecidos (faço quase isso, rs). Queria poder ficar em casa, em paz, na minha, sem aporrinhação.
Já basta o colégio que apesar de ser a melhor coisa que apareceu na minha vida, é um estresse só e que me desgasta muito, e além do colégio tem os deveres em casa, que são mais do que absurdos... Só queria ficar na minha, EM PAZ.

Sempre soube que eu nunca gostei de praia, que "minha praia" sempre foi roça, mato, animais... Essa de areia, sol e mar nunca me agradou. NÃO MESMO!
Por que agora vem me aporrinhando, me obrigando ir à um lugar que nunca gostei, nunca quis e que tenho alergia psicológica?
Vira e me diz: não dá pra viver no mato, ou dentro de um apartamento conversando com gente que você nunca viu na vida!
Está certa, mas não gosta? VÁ VOCÊ PRA PUTA QUE PARIU!
Se você não consegue viver assim (sendo que faz isso o ano inteiro, só não conversa com estranhos porque é uma forever alone da vida), vá você viver na praia, com sua ADORÁVEL família, com aquele amável sol, areia e cheiro de... argh!

Poupe-me de sua existência. Já deu no saco pra mim!

Sossego, paz e respeito. É pedir muito?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Arrepender

Não. Eu nunca me arrependi de nada e sou orgulhosa.
Orgulhosa por ser a pessoa que sou, por tomar as atitudes que tomo, por ter a minha visão sobre as coisas, por ser quem eu sou.
As pessoas faz(iam)em o que querem comigo e eu vou abaixar a cabeça? Ficar neutra?
NÃO!
Vou pouco me foder pra tudo, seguir meu rumo e continuar do jeito que sou.
Chega de ser capacho.


Isso foi pra minha mãe.