domingo, 17 de julho de 2011

Dois extremos

Você passa o dia tensa, se controlando para não sofrer de saudades de seu pai e seu avô. Você consegue vencer isso.
Chega em casa, vai para o computador e ganha uma surpresa desagradável dessas... Logo no dia em que você consegue não se abalar pela perda de pessoas extremamente queridas você perde uma amizade que muito valia para você.
Você não entende N A D A do que a pessoa fala, afinal, você não fez nada daquilo que ela te acusa.

Várias coisas passam pela sua cabeça, são dois extremos.
"Poxa! Eu gosto tanto de fulano, eu não fiz nada, não entendi nada, apenas me doei e torci ao máximo por aquela pessoa e ela faz isso?
O jeito é dar tempo e me acostumar com a ausência." (segue com mimimimi)
"Foda-se! Eu aqui me lamentando que ela não fala mais comigo, porque não consegue DIALOGAR, resolve tudo na base do "te deleto da minha vida e as coisas se resolvem" (sendo que elas ficam atravessadas e mais nada), me entristecendo, sendo que tenho uma família que precisa do meu carinho e que me dá esse carinho que cobra, tenho tios adoráveis que só querem o meu melhor, tenho amigos que estão AQUI e que eu não dou o devido valor, tenho gente linda me cercando... Por que perder tempo com isso?" (segue com FODA-SE, CARALHO!)

Sei que para a tal pessoa o primeiro pensamento caia melhor (ou não), e pra mim o que cai melhor é esse também, afinal o carinho e o desejo que as coisas corram bem para ela é tanto que não consigo pensar tanto no segundo pensamento.
De qualquer maneira, é como no primeiro pensamento: é dar tempo ao tempo e me acostumar (mais uma vez) com a ausência.



UM VIVA PARA O DISSE-ME-DISSE, PARA OS MAUS ENTENDIDOS, PARA A IGNORÂNCIA E PARA MEU DOM DE PERDER AS PESSOAS. E talvez, até um viva para o twitter.