quarta-feira, 28 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

Perdida no vazio...

Não há dia que eu acorde e não me lamente, não há segundo em minha vida sem o meu respirar apaixonado por ti.
Nunca imaginei, mas se tornou uma necessidade sem fim te amar... mesmo que sozinha, escondida num quarto escuro com apenas uma lanterna queimada.
Queria poder ter-te cada segundo meu, teu. Te sentir respirar.
Morder-te os rins e o crânio, sugar todo teu sangue e dar-te o meu.
Não há pedaço em mim que não te ame, que não te queira, que não te sonhe.
Todo dia pra mim é curto perante o amor que sinto por ti, porém, são longos perante os sonhos.
Queria poder ter um segundo de tua presença.
Enrolar-te em meus braços, embalar-te em meu amor e te sentir... apenas te sentir...

1a4m

sábado, 10 de julho de 2010

Por que o fim?

São sempre as melhores pessoas que se vão, ou é das boas que sentimos falta?


CRIS (F)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quando falam por ti.

"Esta velha angústia,

Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasinha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.


Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.


Um internato num manicômio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internato num manicômio sem manicômio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos.
Estou assim...


Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.


Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer –
Júpiter, Jeová, a Humanidade –
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?


Estala, coração de vidro pintado!"
 
Fernando Pessoa ou Álvaro de Campos
 
"A biblioteca é minha igreja."

sábado, 3 de julho de 2010

Um dia feliz...

às vezes é muito raro! ♪ ♥