segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Deveria agradecer

Não sei ser muito grata, não gosto das pessoas e elas sabem disso, mas pra que querer forçar algo não possível?
Olhem para a minha cara de quem vai largar a agorpecuária, de quem vai fazer direito, engenharia, veterinária, de quem vai continuar nesse lixo de cidade, de quem vai conviver e se socializar de coração com a família... NÃO!

Por favor, não queira que eu seja algo que não sou e que detesto.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Breaking The Girl

É tão estranho tanto sofrimento, tantas quebradas de cara e coração.
Quando as coisas parecem finalmente fluírem, seguir em frente, mudarem e dar tudo certo, vem a vida e me dá uma porrada dessas.
Hoje, pela segunda vez na vida tive medo. E medo de tudo que eu sonho, planejo, idealizo, se acabar. E talvez tudo tenha sido pior por cair na real e perceber que tudo não passa de sonhos...

Recebi a notícia e me fiz de forte, odeio demonstrar fraqueza. Mas depois, sozinha, desabei.
É tão frustrante ver que desde cedo só levo porrada da vida, me perco.

Dizem que nossa vida acontece de acordo com nossas escolhas, que pagamos aqui pelo que fazemos. Mas eu não escolhi perder toda minha pureza com 2 anos de idade, não escolhi ter que saber das coisas e nunca poder falar nada pra não saberem nada e se assustarem com tamanho conhecimento infantil. Não escolhi perder meu pai, ir pra uma cidade odiável e morar com uma família vergonhosa. Não escolhi ter uma saúde de lixo, ter tantos problemas. NÃO ESCOLHI NEM NASCER!

Eu só queria poder realizar tudo que sonho, porque é foda a sua vida ser quebrada de novo.

Me chamo Mariana, tenho 16 anos, uma vida fodida, apenas 1 sonho realizado, inúmeras perdas pelo caminho, 4 érneas de disco e um grande risco de parar de andar antes dos 20 anos de idade.

E aí?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Me domina

Não adianta querer ser fria, não sou.
Sou cercada e dominada por sentimentos. Bons ou ruins, são eles que me impulsionam, e não só a mim, todos.

Minhas palavras não conseguem se manter em linhas organizadas, de forma clara. Culpado é este sentimento confuso dentro de mim, incerto, o qual não sabe o que quer e que sabe.

Lá fora chove, e tenho a imensa vontade de ir pra rua, ficar naquele frescor.

Sem dúvidas o sentimentos que mais me toma é a SAUDADE.
Saudade de tudo, do que já vivi, do que vivo, do que viverei e do que nunca vivi.
Parece confuso, e é. Mas...

Apenas saudades.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dias em que você nem deveria ter acordado

Não sei se é a coluna que dó mais que demais, se é a saudade com um bocado de tristeza, as minhas incertezas...
Já se foram 3 comprimidos de remédio, não resolveram nada. Apenas me deram sono, mas não consigo dormir. Na verdade nem tentei.

Agora eu queria estar em Juiz de Fora. Sentada na pedra do alto da capelinha, com aquela brisa geladinha, vendo as luzes da cidade, daquela bela cidade, chorande de saudades, de um presente que nunca aconteceu.

É tão triste pensar que eu tinha tudo planejado, mas num piscar tudo mudou. E hoje só planejo as coisas, mesmo sabendo que dificilmente irão se concretizar.

Quero chorar, me perder... SUMIR.

Por um instante foi tudo que eu precisava hoje, mas o efeito logo passou... : http://bloglog.globo.com/blog/blog.do?act=loadSite&id=288&postId=26236&permalink=true

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

É pedir muito?

Nunca fui dessas filhas exploradoras que está pouco se fodendo para a situação de seus pais e fica pedindo, exigindo coisas. Sempre fui ciente das nossas necessidades e problemas, por isso também nunca fiz questão de ter luxo porque tudo me satisfazia.
A única coisa que sempre pedi, nem exigi, foi respeito e isso porque eu podia oferecer. Nunca fui de ter muito, mas desde 2007 que não sei o que é isso, e também por isso parei de respeitar todo mundo.
Está certo que foi ELA quem me deu um tapa na cara, mas FODA-SE! Resolvi descontar no mundo inteiro.
Nunca tive um diário, nunca tive segredos MEUS, nunca tive a liberdade de poder brincar na rua, nunca fui uma criança normal. Sempre soube de tudo, sempre levei porrada da vida, sempre apanhava por causa dos outros, sempre fui a mentirosa, sempre fui tratada em segundo plano e SEMPRE TIVE DE ENCARAR ISSO DE BOA.
Depois que perdi meu pai parei de abaixar a cabeça. Me revoltei, virei a ignorante, cavalona, ovelha negra da história. E quer saber? FODA-SE!

Tudo o que eu queria era poder ficar na minha. Dormir e acordar na hora que achasse bom, fazer meus serviços de Isaura na hora que estivesse acordada, poder usar o fone de ouvido bem alto no pc sem ninguém atrás de mim falando e querendo saber o que estou fazendo, achando que estou planejando algum atentado suicida com desconhecidos (faço quase isso, rs). Queria poder ficar em casa, em paz, na minha, sem aporrinhação.
Já basta o colégio que apesar de ser a melhor coisa que apareceu na minha vida, é um estresse só e que me desgasta muito, e além do colégio tem os deveres em casa, que são mais do que absurdos... Só queria ficar na minha, EM PAZ.

Sempre soube que eu nunca gostei de praia, que "minha praia" sempre foi roça, mato, animais... Essa de areia, sol e mar nunca me agradou. NÃO MESMO!
Por que agora vem me aporrinhando, me obrigando ir à um lugar que nunca gostei, nunca quis e que tenho alergia psicológica?
Vira e me diz: não dá pra viver no mato, ou dentro de um apartamento conversando com gente que você nunca viu na vida!
Está certa, mas não gosta? VÁ VOCÊ PRA PUTA QUE PARIU!
Se você não consegue viver assim (sendo que faz isso o ano inteiro, só não conversa com estranhos porque é uma forever alone da vida), vá você viver na praia, com sua ADORÁVEL família, com aquele amável sol, areia e cheiro de... argh!

Poupe-me de sua existência. Já deu no saco pra mim!

Sossego, paz e respeito. É pedir muito?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Arrepender

Não. Eu nunca me arrependi de nada e sou orgulhosa.
Orgulhosa por ser a pessoa que sou, por tomar as atitudes que tomo, por ter a minha visão sobre as coisas, por ser quem eu sou.
As pessoas faz(iam)em o que querem comigo e eu vou abaixar a cabeça? Ficar neutra?
NÃO!
Vou pouco me foder pra tudo, seguir meu rumo e continuar do jeito que sou.
Chega de ser capacho.


Isso foi pra minha mãe.