sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pra te ver e estar bem
Pra te ter, ter ninguém
E te ter sem ter-te aqui.
Pra lembrar teus olhos
Pedra, peito e sol
Sempre só e sempre teu.
Pra querer só te ver
Pra doer só te ver
Pra não ser, só não ter-te em mim.
Pra querer só te ver
Pra doer só te ver
Pra não ser, só não ter-te em mim.

                                                                             Solana

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O último instante

Entre a ponte e o rio... o arrependimento.

Perdoai!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um misto de coisas

Seja saudade, amor, carência, estresse, medo, insegurança, impaciência, incapacidade, amadurecimento, arrependimento... adolescência.
Quando tudo se junta por muito tempo acaba explodindo. E quando explode você não sabe o que fazer, onde ir, como resolver. Parece não te restar outras opções a não ser chorar e ter medo.
Mas ao mesmo tempo que você pode chorar um rio de lágrimas e sentir um monstro de medo não é o suficiente. Você chora até secar, seus olhos somem de tanto medo, mas não é o suficiente.
Você sente que o suficiente seria apenas o amor, mas se lembra que ele não é, nunca foi e nem nunca será seu amigo, sequer, colega.
Sua vontade é sumir, enfiar-se num buraco escuro qualquer e não sair de lá nunca, ou até que essa dor passe.
Você necessita de carinho, afeto, abraços, atenção, mas ao mesmo tempo não quer nada disso, não quer que cheguem perto de ti, com medo de que passes isso para os outros.
Na verdade não sabes o que queres ou o que sentes.
Apenas sabe que isso tem um porquê; amor.


"Persevere

Dizem que um sonho que não,
cala com medo da dor,
deixa de ser ilusão
e torna-se amor.

Dizem que a dor quando vem
causa na contradição
logo outro dia já vem
trazendo a razão.

Diga ao menos como é,
eu não tento entender.
E depois outro dia clareou,
tudo aqui só me faz lemrar de nós dois.

Dizem que o sonho que não,
cala com medo da dor,
deixa de ser ilusão
e torna-se amor.

Ah! Tempos,
dias que virão de qualquer jeito,
Ah! Tanto tempo tem,
dias que virão de encontro ao vento.

Diga ao menos como é,
eu não tento entender.
E depois outro dia clareou,
tudo aqui só me faz lembrar de nós dois..."

domingo, 18 de abril de 2010

O Sim e o Não

Me ouve, se preocupa comigo, me entende, não debocha de mim, vem me visitar, não vai embora depois de comer, sou prioridade, não é idiota e não me faz mais idiota, me levanta, me apoia, me ilumina, me faz feliz, não pensa só em você, não é uma Narcisa da vida, não é burra, me ajuda...
Mesmo assim, te amo, né?

sábado, 17 de abril de 2010

Insegurança

Falo ou não falo?
Faço ou não faço?
Olho ou não olho?
Ouço ou não ouço?
Vou ou não vou?
Entendo ou faço de conta que não entendi?
Durmo ou não durmo?
Me aproximo ou não me aproximo?
Respiro ou não respiro?
Seguro ou não seguro?
Direita ou esquerda?
Pra frente ou para trás?
Tiro ou não tiro?
Deixo ou não deixo?
Suspiro ou não suspiro?
Disfarço ou não disfarço?
Aproximo ou não aproximo?
Assumo ou não assumo?
Jogo verde ou colho maduro?
Escrevo ou não escrevo?
Grito ou me calo?
Ser ou não ser?

ÓH!!!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Biblioteca

Antes um lugar para leitura, pesquisas, estudos. Agora, um ótimo lugar para dormir e se apaixonar!
Apaixonem-se pelos livros, bee.
Meu coração é destro. hahahaha

segunda-feira, 12 de abril de 2010

*sabe migs, eu tô mto menininha



*eu tenho vontade de sentir o abraço do B., de sentir o beijo dele, a respiração, de poder ir junto no ônibus com ele deitada no ombro dele enquanto ouço os olhos dele piscarem... c.c ai

 
 
 
É... risos

sábado, 10 de abril de 2010

Eu quero voltar para o saco do meu pai!


Lá certamente eu não teria a oportunidade de conhcer tamanha perfeição. Não teria a sorte de ouvir certas vozes, presenciar certas atitudes e infelizmente não seria enxotada por muitos.
Que chato! Eles são TÃO perfeitos! :(

¬¬

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ônibus

Um de um lado, o outro do lado. Trocas e desvios de olhares.
Apenas três bancos os separavam.
De um lado um coração de uma dama que bate na velocidade da luz, do outro, sabe se lá como bate o coração do rapaz.
A cabeça da dama não para um segundo de pensar em situações lindas e apaixonadas. Sonha acordada, ri de si mesma por tamanha ilusão.
Segue viagem, agora além de três bancos os separando, há um casal ou um par, vai saber...
O coração da dama dói. Ela pensa em enxotar o casal dalí, sentar ao lado do rapaz e admirá-lo. Teu queixo -risos-, teus olhos, tua nuca, tuas mãos... Mas não. Falta lhe coragem e liberdade para fazer isso.
A dama tenta dormir, se distrair com outras coisas e não consegue. Não consegue parar de pensar no rapaz e em reparar em suas mãos.
A viagem segue e o coração continua o mesmo, acelerado, descontrolado, louco para gritar um 'EU TE AMO' que nem é amor, é... meninice aguda!
Chega o ponto do rapaz, ele se levanta pra descer, e a vontade da moça é descer junto e segui-lo até o inferno se for preciso!
Ela observa...
Repara que as mãos do rapaz tremem (ou seria o balanço do ônibus?) e que ele desvia o olhar do olhar da moça que o seca, desidrata, de tanto olhar.
Ele desce e a moça sente uma dor fraquinha no peito. Ele à olha pelo "rabo do olho" e ela se desmancha de amores.
A moça continua a observá-lo, precebe que ele anda mais devagar para poder ver o ônibus passar, mas desvia o olhar.
O ônibus passa, eles quase trocam olhares, mas a moça desvia o olhar do rapaz.
Cada um foi para um lado tomando seu rumo, e o que conforta a dama é que no outro dia eles irão se ver e há até a hipótese de irem "juntos" de novo.

sábado, 3 de abril de 2010

Destes penhascos fez a natureza
O berço, que nasci: óh quem cuidará
Que entre penhas tão duras se criaram
Uma alma terna, um peito sem dureza!

Amor, que vence os tigres, por empresa
tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza

Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:

Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei, que amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
Claudio Manuel da Costa



Mesmo diante de rochas duras, nasce vida, amor.
Por mais fortes, frios e "durões" nós sejamos, há amor e a capacidade de amar dentro de cada um de nós.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Partes de "O mundo pós-BBB"

"O mundo é praticamente TODO editado, por isso considero que vivemos numa grante Matrix e por muito tempo lutei contra para tentar "despertar" as pessoas para estas funções, inclusive na política, nas notícias de jornais e etc. Contudo o relógio gira e trás o amadurecimento. Com o amadurecimento passei a equilibrar melhor as coisas, deixei de ser radical, intelectualóide tapadão, como havia me tornado por obra do estreitamento da minha relação com a filosofia, literatura e com os estudos com os quais me envolvi. Voltei a assistir jogos de futebol, alguns programas de televisão. Não deixei meus livros de lado, nem minhas ações sócio-políticas órfãs de minha disciplina e determinação, porém busquei aliviar um pouco a tensão diversificando meu leque de opções. Isso me fez bem.
A crítica sempre esteve presente em minha vida de forma muito rigorosa, porque EU sou meu maior crítico e se antes me importunavam por só tratar de assuntos sérios, hoje me importunam por falar de BBB entre outras coisas. Deixa isso pra lá.

(...)
Muitos pensamentos atormentam aquele que alça o sucesso, que conquista uma grande vitória, que supera os que desdenharam, ridicularizaram e desacreditaram no andarilho rumo ao seu sucesso. Todos estes ingredientes quando se sabe usar a favor, se tornam um combustível muito poderoso e foi dele que suponho que Marcelo tenha se alimentado para vencer.
(...)
Todos temos preconceitos. Quem não tem?
Alguns assumem, outros disfarçam.
Por termos em nossa condição humana o ato do julgamento imediato, isso nos impõe uma série de preconceitos que podem ser corrigidos se nos disponibilizarmos a conhecer melhor o objeto ao qual tecemos críticas. No entanto é preciso não confundir preconceito, como pré-conceito e com Gosto. (...)" - Tico Santa Cruz

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cabeça vazia

Era esse o meu medo: amar-te tanto e esquecer de pensar.

Passamos longos dias sem pensar em mais nada, esquecemo-nos de nós mesmos, de nossas obrigações, de quem realmente vale alguma coisa para prestar atenção no coração.
Prestar atenção num coração bobo, feio, burro, irracional e lerdo.
Esquecemos de escovar os dentes, de tomar banho, de trocar de roupa, de pegar a caneta caída, de abraçar sem segundas intenções, de deixar o eu lírico dormir, de coçar os ombros, de lamber os dedos cheios de mel, esquecemos de esquecer.
Olhe para o lado, veja o umbigo alheio. Ele fede e brilha. Seria a purpurina do carnaval passado que ainda existe ali, amor ou suor?
Aquele suor que escorre da nuca, passa pelas costelas e some sabe se lá onde. Até que faz um barulho em nossa mente, como um gemido, que nos faz acordar e perceber que a terra continua girando, que continuamos a viver, que temos obrigações e os outros também.
ACORDE MALDITO!!!





é, não é pra entender.