sábado, 27 de novembro de 2010

E porque me intimidar? Achas que um banho mudará o que está dentro de mim, que irá destruir a minha casca que foi construida a longo de 16 anos levando porrada da vida?
Não.
Isso te tornou apenas mais indiferente pra mim.
Percebi, dois dias depois, que invez de me preocupar mais comigo e com minha pobre integridade, me preocupo com você e com seu pobre feto violento.
Se fazes as coisas pra chamar atenção, pra tentar fugir do grotesco ser que és, desculpa. Não consegues. Talvez até chames atenção, mas as pessoas apenas passam a ter pena e dó de ti. E se tem uma coisa VERGONHOSA nessa vida, é o sentimento de pena e dó para consigo.
Reconheço que pessoas sentem isso por mim, mas é taaaanta coisa mais útil na minha vida, dentro da minha cabeça, que isso passa completamente despercebido por mim (e pouco me importa. MESMO!).

Cuide te di, do teu bem. Tente viver apenas por si e pelo seu si, que depende de ti.
Debochada eu sou, descarada eu sou. Respeitar, eu não respeito ninguém.
Medo? Não tenho de nada. Limites? Muito menos.

Foda-se! Esqueça de mim e de tudo o que sou pra você. Você pouco me fode, não estou nem aí.
Procure ter mais atenção em casa e fazer algo de útil pra si mesma.

"Fulana é foda! KKKKKKKKKKK ri mt #amo"
Foda por que? Porque tá grávida, ninguém a ama em casa e porque ela faz as coisas para provocar atenção? Ah sim!

domingo, 21 de novembro de 2010

Manual de Instruções - TSC

Algumas partes (quase o texto todo) da última postagem do Tico:

"(...) Detesto vocês.

Dessa falsa humildade que acalenta vossas almas putrefatas e na ilusão pífia de uma salvação a caminho, olho para minha sombra e me faço cócegas parar rir de tudo isso. Como acho graça do pobre inventor que sonega verdades em troca de um sorriso vil que lhe assegure ao menos um elogio.
Minhas vísceras roncam. Preciso de sangue. (...)
Uma orgia de almas, um tumulto de feira, uma embarcação de medrosos. Todos implorando perdão onde só existe o escárnio. O Diabo é melhor que vocês.
Andei por montanhas de carne moída. Pastei com as cabras. Plantei gira sóis. Dancei com vadia, amei outras tantas, morri por amor e bebi dessa água cheia de cólera. Fumei ervas finas, velei flores mortais, semeei madrugadas inteiras de um sentimento sincero que a ti não pertence.




Sou o oposto da sua resposta, a antítese da sua pergunta, muito mais indecente do que sei pai e sua mãe quando lhe conceberam.
(...)




Respeito apenas quem não se faz de coitado. Não suporto vítimas do destino.
(...)




Mentalize uma cena azul turquesa, nuvens prateada, um cheiro doce de arlequim e um pequeno balde de vaselina. Respire beeeemmm profundamente, contraia seu esfíncter, posicione sua coluna de modo que todas as vértebras encontrem o encaixe mais confortável.




Feito isto...




Cerre o punho, erga o dedo do meio e olhe com imenso carinho e atenção:




Agora sem medo, vá, sente-se em cima. Com todo peso do corpo.




Qual é a sensação?




Obrigado. Obri GADOS."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu tenho medo por ti.

Eu queria poder te declarar aos sete ventos, sem receio, sem que nos julgassem.
Queria poder te amar como nunca e como se não houvesse nada diferente, até mesmo porque não há.
Somos humanos e nos amamos.
Somos humanos e nos amamos.
Somos humanos e nos amamos.
E eu amo amar você.

domingo, 14 de novembro de 2010

E se...

E se eu não tivesse insistido pra ir?
E se ele não tivesse morrido?
E se nós tivessemos continuado lá?
E se minha vida tivesse sido do jeito que planejamos?
E se tudo fosse daquele jeito e eu quisesse outro rumo?
E se eu não tivesse vindo pra cá?
E se eu continuasse a ter as pessoas que tinha lá?
E se eu não tivesse as pessoas que tenho hoje?
E se eu não fosse quem eu sou hoje?
E se esses 1 ano e 8 meses tivessem sido reais?
E se eu não os tivesse visto juntos ontem? Não estaria assim hoje.
E se meus sonhos fossem reais?
E se eu tivesse tudo o que realmente queria ter?
E se eu pudesse levar meus pedaços pra lá?
E se eu pudesse voltar no tempo, ser desobediente? Talvez ele estivesse aqui.
E se... e se é um eterno talvez. Não adianta eu me culpar por incertezas.

"Sinto uma saudade do que não me aconteceu..." ♪